“Vai completar com álcool ou gasolina?”

O mercado de carros elétricos e híbridos tem crescido ano após ano mas, em virtude de vários motivos (dentre eles o alto custo ainda para o consumidor final) ainda representa uma participação muito pequena nas vendas – em 2020 tivemos quase 20.000 unidades de vendas no Brasil.

Por outro lado, cresce a conscientização e preocupação com as questões climáticas e sustentabilidade.

Enquanto carros elétricos e híbridos são muito pouco acessíveis para a grande maioria da população, uma opção menos poluente seria a adoção maior do etanol. Nesse cenário, vimos também o crescimento dos chamados carros bicombustíveis (flex) devido a possibilidade de utilizar o etanol ao invés da gasolina.

Tirando as discussões técnicas automotivas e as lendas envolvidas sobre a tecnologia flex e a relação gasolina ou álcool, destacamos aqui uma pesquisa divulgada pela Única (União da indústria de cana de açúcar) publicada em matéria no portal de notícias Forbes.

De acordo com a pesquisa, devido a utilização do etanol, desde 2003 até abril 2021 foram evitados emissões de mais de 556 milhões de toneladas de CO2. Para se ter uma ideia, esse volume equivale às emissões anuais da soma dos seguintes países: Argentina, Venezuela, Chile, Colômbia, Uruguai e Paraguai.

Ainda nessa publicação, a Única mencionou que a utilização de etanol possibilita a redução de até 90% na emissão de gases do efeito estufa quando comparado à gasolina.

A cana-de-açúcar é a principal matéria prima na produção do etanol e começa a crescer também o chamado etanol de milho.

Alguns países têm fomentado o uso do etanol pensando nos impactos das questões climáticas e ambientais.

Sobre o consumo, o etanol é mais barato que a gasolina mas tem menor autonomia (gasta mais). Para quem tiver interesse, além da possibilidade de acompanhar na calculadora qual vale mais a pena quando chegar no posto de gasolina, há alguns aplicativos gratuitos que fazem esse cálculo em segundos, incluindo apenas os valores dos combustíveis para a comparação como o “GasEta” ou “Drivvo”. 

Vale ressaltar que, nesse artigo, não incluímos questões técnicas para a comparação dos combustíveis. Mas, se superadas, fica a reflexão referente aos impactos ambientais para o nosso planeta.

Para ter acesso a íntegra da reportagem da Forbes:

https://forbes.com.br/forbesesg/2021/06/uso-de-etanol-no-brasil-evitou-emissao-de-556-mi-toneladas-de-co2-desde-2003-diz-unica/

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