Como sua vida pode ser melhor com menos? – “Minimalismo já” dá as mãos à educação financeira.

Hoje nossa dica é o documentário “Minimalismo Já” da Netflix.

O objetivo aqui não é você terminar de assistir o filme e virar um(a) adepto ao minimalismo (mas se acontecer, show de bola).  

Na verdade, acreditamos que ao final dos 53min haverá mais uma oportunidade para refletir e avaliar seu padrão de consumo, seus gastos, seu bem-estar e sua felicidade. E isso tem tudo a ver com educação financeira, sabia?

A educação financeira (neste caso, a falta dela) está presente na nossa sociedade, independente de classe social, cor ou gênero. Estamos na corrida contra o tempo pois sabemos como ela pode transformar a vida das pessoas e, por outro lado, como a carência dela também pode definir um caminho e um futuro bem mais desafiador – principalmente hoje, vivendo em um mundo mais dinâmico, instável e com aumento da expectativa de vida. Definitivamente, precisamos nos planejar para termos uma vida mais tranquila hoje e no futuro.

Aliado a todo esse cenário, temos a cereja do bolo, o consumo batendo à nossa porta 24hs por dia. A tecnologia proporciona e acelera esse contato das pessoas com o consumo e projeta algumas falácias como falsas comparações, expostas nas redes sociais. Comparações essas que, no final do dia, muitas vezes vão nos fazer gastar mais, talvez comprar o que não precisamos e deixar de investir financeiramente em algo mais importante – seja um imóvel, uma viagem de férias em família ou uma aposentadoria mais tranquila.

Há um trecho do filme sugerindo reflexão para você: “não ficar cheio de dívidas, comprando coisas que não precisa, com dinheiro que você não tem, para impressionar pessoas que não gosta” 

Quando você consome além do que você precisa, pode estar abrindo mão da sua independência financeira e sua felicidade, escolhendo comprar coisas que vão te proporcionar curtos momentos de prazer. Mas será que as pessoas percebem que consumindo uma coisinha aqui, um supérfluo ali, uma compra sem planejamento acolá, podem estar criando um problema lá na frente? Pode ser um endividamento (que pode trazer reflexos inclusive na sua saúde) ou mesmo não se preparar de forma suficiente para ter uma “melhor idade” mais tranquila no futuro.

O que te faz feliz, o que é importante para você?

Suas ações estão em linha com isso?

“Minimalismo já” provoca o telespectador a refletir: muitas vezes (e não necessariamente esse é o seu caso) temos tanta coisa em casa que nem lembramos que temos e, certamente, nem usamos em 12 meses. Qual foi o custo para isso? Trabalhar de forma exagerada, viver em função do salário e das coisas?  Talvez, o preço também tenha sido deixar para segundo plano mais tempo para as relações humanas, para a família – que certamente necessitam de menos dinheiro e menos coisas.

No final do dia, sabemos que não temos dinheiro para comprar tudo o que queremos. Daí entram as prioridades – e a educação financeira facilita esse caminho. É possível consumir de forma consciente, sem exageros, em equilíbrio pensando em um presente e um futuro mais feliz.

Por fim, somos convidados a refletir sobre como seriam nossas vidas consumindo menos, abrindo espaço para outras coisas realmente importantes na vida.

Como última dica e não querendo dar spoiler: “ouvir a voz interna para saber o que te faz feliz e não deixar ser guiada por botões do celular”.

Afinal, você já parou para pensar “Como sua vida pode ser melhor com menos?”

Bom filme!

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