A inflação pesando no seu bolso

Essa semana o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou o IPCA de agosto, que é o índice oficial de acompanhamento da inflação. 

Infelizmente, o número não foi animador e até um pouco pior do que o mercado esperava – 0,87% no mês, que é a maior taxa para um mês de agosto registrado desde 2000. Quando avaliamos a taxa acumulada em 12 meses nos deparamos com nada mais nada menos que 9,68% (isso mesmo, quase batendo 2 dígitos), e historicamente o pior desempenho desde fevereiro de 2016.

Vale destacar que o IPCA é um índice que tem sua metodologia específica de cálculo. Considera, por exemplo, aqueles com faixa de renda de 1 até 40 salários mínimos de determinadas regiões urbanas do país, sobre um leque de produtos e serviços que afetam milhões de brasileiros.

Dependendo da sua realidade de consumo, região e renda, a sua inflação real pode ser um pouco diferente – e isso serve para mais e para menos. 

Veja alguns exemplos de alta em 12 meses produtos avaliados pelo IBGE considerando até o mês de julho:

  • Óleo de soja: 84% 
  • Tomate: 43%
  • Arroz: 39,7%
  • Carne: 34%
  • Feijão preto: 19%

No mês de agosto especificamente, o que puxou a inflação para cima foi o contínuo aumento dos combustíveis. 

E o que significa essa inflação na prática?

Seu bolso perde poder de compra, ou seja, com aqueles R$10 que você comprava 1 kg de frango no início do ano, hoje não consegue comprar mais. 

Mais do que nunca, é hora de acompanhar de perto suas finanças pessoais considerando que os preços de vários produtos tem aumentado – e não necessariamente sua renda acompanhou esse acréscimo no mesmo período. Essa circunstância é uma boa oportunidade para avaliar seus principais gastos e revisar redução, cortes ou mesmo mudança de hábitos.

Como reduzir o consumo de energia elétrica considerando as novas bandeiras tarifárias mais caras?

Como usar os melhores dias de compra nos supermercados e também ficar de olho nas promoções online e nos aplicativos das redes de supermercado?

É possível experimentar novas marcas de produto ou serviço mais baratas que possuem qualidade similar?

E aqueles mimos supérfluos? Talvez valha a pena reduzir para compensar a conta do combustível que ficou mais cara…

Há oportunidade para reduzir os preços nos planos de serviços diversos, como de celular e internet que tenho atualmente? Muitas vezes a gente consegue até melhorar o plano atual.

Esperamos que em breve essa inflação perca força e volte ao patamar mais confortável para todos. 

Enquanto isso, como não dá para viver só de otimismo, é um excelente momento para arregaçar as mangas e investir seu precioso tempo em educação financeira e na organização das suas finanças pessoais. Entendendo e conhecendo bem onde estão seus gastos, fica mais fácil traçar um plano para enfrentar, com menos dificuldades, os períodos inflacionários. 

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